Em um mês, o Flamengo fracassou em três competições. O ano tinha começado promissor, cheio de otimismo. Chegamos em março, e o cenário é de decepção e preocupação entre os torcedores.
E essa é uma conversa sobre Vitor Pereira. Pra muito além da cultura do futebol brasileiro de deixar que a culpa recaia infalivelmente sobre o técnico, mesmo que recém chegado à função. Se nada parece bom, troca-se o comandante e, como num passe de mágica, espera-se que tudo melhore. Não é esse o caso.
O calendário era mesmo apertado. Primeiro foi a Supercopa do Brasil e a derrota para o Palmeiras parecia perdoável. Afinal de contas, tratava-se do maior adversário em nível nacional.
Mas aí veio a eliminação na estreia do Mundial de Clubes para o Al-Hilal da Arábia Saudita. O Flamengo sequer teve a chance de mostrar pelo que o Real Madrid vinha aguardando desde aquela provocação no vestiário.
Contra o Del Valle pela Recopa Sul-Americana, o rubro-negro tinha a chance da redenção. E a festa estava pronta para isso.
Homenagem aos 70 anos de Zico, o maior ídolo da história do clube, Maracanã lotado, com o maior público do estádio desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014. Mas o que ecoou foi o grito de “vergonha” vindo da arquibancada.
O que Vitor Pereira tem sob seu comando é um excelente elenco, que conquistou muito na temporada anterior. E que pode e precisa entregar mais sob a gestão VP. Em risco, o próprio emprego.
E o Carioca, antes renegado a competição de segunda importância, está aí para isso. Agora é a oportunidade perfeita! Ou apresenta logo um futebol melhor, ou vai sobrar tempo para voltar as atenções para os problemas pessoais na Europa.
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Fonte: CNN Brasil