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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu endurecer as ações contra os sindicatos que lideram a greve no estado de São Paulo.
Por meio do Metrô, foi apresentada na tarde desta terça-feira (3) à Justiça uma petição apontando que os grevistas não cumpriram determinação judicial de atender a um plano de contingência com percentuais específicos de operações para horários de pico.
Em razão disso, foi pedida a decretação da abusividade da greve e o pagamento de multa de R$ 1 milhão. O Palácio dos Bandeirantes agora avalia pedir bloqueio de bens dos sindicatos.
Vídeo: Tarcísio sobre greve do metrô de SP: “Interesses políticos”
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“Frente os fatos notórios aqui a reunidos, bem como, as demais provas apresentadas sobre a frustação do plano de contingência do requerente e a possibilidade da manutenção da paralisação política além do prazo determinado e notificado, é necessária nova intervenção por parte deste E. Regional para que os danos e prejuízos promovidos pela greve de cunho político em andamento não se multipliquem, motivo pelo qual, requer-se desde já, a decretação da ilegalidade e abusividade da greve unificada, bem como, seja a multa arbitrada majorada para R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)”, diz a petição, obtida pela CNN.
O documento diz que “é fato público e notório que não houve por parte do Sindicato dos Metroviários o atendimento da determinação judicial, tanto, que nenhum trem do Metrô encontra-se em operação” e que “ampla é a cobertura da imprensa sobre a paralisação de todas as linhas do Metrô, bem como, da indisponibilidade de 100% (cem por cento) dos serviços de transporte metroviário. Não há nenhuma estação aberta ao público e nenhum passageiro foi transportado até o momento nas Linhas da Cia”.
Também diz que “o sindicato em verdadeira comprovação de sua má-fé e total descaso com a população da cidade de São Paulo, reiterando o abuso de seu direito de greve convoca para a tarde do dia de hoje (03 de outubro) uma nova assembleia para deliberar a continuidade da greve de notório cunho político! O que era uma greve política de 24h, agora se pretende prolongar por prazo indeterminado, em total enfrentamento a esse E. Tribunal!”.
Procurado, o Sindicato dos Metroviários não se manifestou.
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Fonte: CNN Brasil