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A troca de comando nas Forças Armadas ainda não está pacificada e evidencia as dificuldades de “desbolsonarização”, afirmaram fontes do governo de transição à CNN.
Já foram marcadas as datas para as cerimônias na Aeronáutica e na Marinha, mas ainda segue indefinido o dia para o Exército.
Na Aeronáutica, onde a resistência era maior, está acertado que o comandante, tenente-brigadeiro do ar, Carlos de Almeida Baptista Junior, vai passar o comando para o seu sucessor tenente-brigadeiro do ar, Marcelo Damasceno no dia 2 de janeiro.
Na Marinha, o comandante de esquadra Almir Garnier Santos alega problemas pessoais e prefere passar o comando a um interino. E só aí assumiria o almirante de esquadra Marcos Sampaio. Esse tipo de comportamento gera desconforto no meio militar. A cerimônia deve ocorrer no dia 5 de janeiro.
No Exército, o general Marco Antonio Freire Gomes deve passar o comando para o general Julio Cesar de Arruda, mas ainda não há data marcada. O assunto deve ocupar os próximos dias de trabalho do futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que está encarregado dessa missão.
Durante seu mandato, Bolsonaro trocou três vezes os comandantes das Forças Armadas – algo inédito. Procurado, o futuro ministro não deu entrevista.
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Fonte: CNN Brasil