A equipe de defesa do ex-presidente americano Donald Trump pediu à juíza que supervisiona o caso dos documentos confidenciais na Flórida para adiar o julgamento, segundo com um registro oficial na noite de segunda-feira (10), dizendo que “não há razão para qualquer julgamento acelerado”.
“Proceder a julgamento durante a pendência de um ciclo de eleição presidencial em que os candidatos opostos são efetivamente (se não literalmente) diretamente adversos um ao outro nesta ação criará desafios extraordinários no processo de seleção do júri e limitará a capacidade dos réus de garantir um julgamento justo e imparcial”, escreveram os advogados do ex-presidente no processo.
O Departamento de Justiça pediu uma data de julgamento em meados de dezembro.
“Este caso extraordinário apresenta um sério desafio tanto para o fato quanto para a percepção de nossa democracia americana”, escreveu a equipe de defesa de Trump no documento. “O Tribunal agora preside uma acusação avançada pela administração de um presidente em exercício contra seu principal rival político, ele próprio um dos principais candidatos à presidência dos Estados Unidos”.
A equipe de defesa de Trump disse que o tribunal deveria “retirar a ordem atual do julgamento” e “adiar” a consideração de uma nova data de julgamento.
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Em um documento separado na segunda-feira, a equipe de defesa de Trump e o escritório do procurador especial disseram que 18 de julho seria uma data aceitável para a primeira aparição perante a juíza Aileen Cannon em procedimentos de informações confidenciais.
Embora Trump tenha se declarado inocente no caso em 13 de junho, seu assessor e também réu, Walt Nauta, só conseguiu se declarar inocente na semana passada devido, em parte, a atrasos na contratação de um advogado da Flórida.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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Fonte: CNN Brasil