O coordenador do grupo de trabalho da reforma tributária, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), avalia que a unificação dos impostos sobre consumo é “uma revolução.”
À CNN Rádio, ele afirmou que uma reforma dessa importância e natureza “tem que ser realizada no primeiro trimestre.”
A conclusão das análises deve acontecer no dia 16 de maio.
Para o parlamentar, a proposta de unificar os tributos é importante porque, hoje, “ninguém sabe o quanto paga no produto final, nem o consumidor, nem o empresário.”
Reginaldo Lopes considera que a reforma tributária será o “maior legado dessa legislatura e desta gestão do governo federal para o futuro do País.”
O deputado acredita que não é possível separar a tributação de Bens e Serviços: “Temos um sistema tributário de exceção, não de regra.”
“Mais de 150 países implementam esse custo único, por isso também há disposição de prefeitos e governadores com a reforma.”
Ele reforçou que “ninguém suporta mais a guerra fiscal” e que, com a reforma, “a economia vai crescer entre 15 e 20%, e, com o país mais rico, será possível diminuir carga tributária.”
Ao mesmo tempo, porém, ele admite que o grupo de trabalho “terá que ter competência para buscar convergências e resolver dissensos para construir uma ótima reforma”.
Lopes voltou a defender que os impostos deverão ser mais baixos para a população mais pobre: “Não podemos tributar de maneira exorbitante quem faz economia crescer, aqueles na base da pirâmide, temos que desonerar os mais pobres, para distribuir riqueza”.
*Com produção de Isabel Campos
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Fonte: CNN Brasil