O estado de São Paulo iniciou, nesta segunda-feira (27), a aplicação da vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19 nos grupos prioritários.
Em entrevista à CNN, a infectologista e epidemiologista Luana Araújo explicou que a vacina bivalente é “um pouco mais efetiva que a vacina tradicional”, pois contempla a variante original e também as subvariantes da Ômicron.
De acordo com Luana, as vacinas da “primeira geração” não tinham a mesma proteção contra a variante Ômicron.
“A partir da Ômicron, as mutações do vírus fizeram com que a vacina perdesse um pouco da sua efetividade. As pessoas em grupos prioritários precisam de uma proteção extra proporcionada pela nova vacina bivalente”, afirmou.
A infectologista também pontuou que “o fato da vacina ser mais efetiva contra novas variantes não muda em nada o perfil de tolerância”, ou seja, haverá o mesmo tipo de efeito colateral.
Neste momento, os seguintes grupos estão elegíveis para aplicação:
- Idosos acima de 70 anos;
- Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILPI’s) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas entidades;
- Imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
A população apta para receber a vacina será ampliada a partir da chegada de novas doses.
*Com informações de Douglas Porto
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Fonte: CNN Brasil