Há exatamente um ano, na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2022, a Rússia, comandada pelo presidente Vladimir Putin, atacou a Ucrânia com bombardeios em diversas regiões do país do Leste Europeu.
Pouco depois de Putin autorizar uma operação militar em regiões separatistas na Ucrânia, explosões e sirenes foram ouvidas em várias cidades, dando início ao conflito que dura até hoje e que, até o momento, não tem vislumbre de ser encerrado diplomaticamente.
365 dias depois, o confronto entre os dois países já deixou mais de 7 mil civis mortos e mais de 11 mil feridos, além de marcas de tristeza e destruição em diversas cidades.
Apesar do conflito ter começado em 24 de fevereiro, com o início da operação militar do exército russo, o confronto entre as duas nações já estava desenhado muito antes disso.
O risco da guerra sempre foi além de uma simples ameaça verbal proferida por Vladimir Putin.
Em janeiro, fotos de satélite mostraram uma extensa concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia. Na mesma época, diversos países já demonstravam apoio aos ucranianos.
No final das contas, era o começo de algo que já estava anunciado, e que seria inevitável.
Na madrugada de 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo Vladimir Putin autorizou a operação militar na Ucrânia. Todas as tropas que estavam localizadas na fronteira poderiam começar a entrar em território ucraniano.
Durante a noite, diversas explosões começaram a ser ouvidas em várias cidades, incluindo na capital, Kiev.
Entre os conflitos diplomáticos, ameaças de parte a parte e uma extensa negociação, a população ucraniana é a que mais vem sofrendo com a guerra.
Em março de 2022, um ataque a míssil nos arredores de Kiev matou uma família ucraniana que estava em rota de fuga do país.
Imagens mostraram o exato momento do ataque, que aconteceu na cidade de Irpin.
No final da setembro do ano passado, o presidente russo Vladimir Putin realizou uma cerimônia, assinando a anexação de quatro regiões do território ucraniano à Rússia. O movimento intensificou a guerra, que já durava sete meses.
Um dos episódios mais impactantes do conflito na Ucrânia aconteceu na cidade de Zaporizhia, com um ataque maciço da Rússia que atingiu a usina nuclear da cidade.
Apesar dos rumores iniciais, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, na sigla traduzida para o português) divulgou que não foi registrado aumento de radioatividade no local onde a usina está instalada.
A ofensiva do exército russo contra a usina foi duramente criticada por governos e autoridades internacionais. Em novembro de 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um alerta a respeito do bombardeio na usina nuclear.
Nos primeiros meses de guerra, o avanço das tropas russas em diversas frentes do território ucraniano deixaram um grande rastro de destruição em diversas cidades ocupadas.
Volnovahka, Chernihiv, Kherkiv e Naroulia foram alguns dos locais fotografados que estavam sob ocupação da Rússia. Nessas cidades, a violência dos bombardeios fica notória.
Na tentativa de conter os invasores russos, o exército ucraniano seguiu lutando intensamente em busca de manter, e até recuperar parte de seu território.
A CNN, ao longo da cobertura do conflito, esteve na linha de frente da batalha em Bakhmut, palco que teve grandes e intensos combates no final do ano passado, e mostrou os esforços dos soldados ao longo da guerra.
Um dos mais novos capítulos da guerra na Ucrânia aconteceu em janeiro deste ano, quando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 31 tanques para a Ucrânia.
Biden disse que o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, recomendou essa medida, pois fortalecerá a capacidade da Ucrânia de “defender seu território e atingir seus objetivos estratégicos”.
No mesmo dia, o porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, anunciou que a Alemanha também decidiu enviar tanques para os ucranianos.
Milhões de pessoas tiveram suas vidas alteradas drasticamente por conta da guerra. Pessoas que perderam amigos, parentes, famílias, e que tiveram que fugir de suas casas.
A guerra causou a maior crise de refugiados da história. Quem conseguiu fugir, tem a missão de tentar se reerguer longe de casa.
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Fonte: CNN Brasil