William Friedkin, diretor de filmes icônicos dos anos 1970, incluindo “The French Connection” (Operação França) e “The Exorcist” (O Exorcista), morreu aos 87 anos, informou sua esposa, Sherry Lansing, ex-CEO da Paramount Pictures, ao The Hollywood Reporter nesta segunda-feira (7).
Friedkin ganhou o Oscar de melhor diretor por “Operação França” em 1972, sendo indicado ao mesmo troféu novamente dois anos depois pelo longa de terror “O Exorcista”, sucesso que desafiou o gênero que acumulou dez indicações e duas estatuetas.
O primeiro crédito de direção de Friedkin veio em 1965, com o documentário “The Bold Men”, mas foi “The Boys in the Band” — ainda considerado à frente de seu tempo em termos de explorar temas sobre homossexualidade no cinema –, de 1970, que iniciou uma era de ouro para o cineasta.
Outros títulos notáveis na obra de Friedkin incluem “Cruising”, de 1980, estrelado por Al Pacino, e “To Live and Die in L.A.” em 1985, com Willem Dafoe. Ele também dirigiu “Bug” de 2006 com Ashley Judd, Michael Shannon e Harry Connick Jr., e “Rules of Engagement” de 2000, com Tommy Lee Jones e Samuel L. Jackson.
Um de seus trabalhos de menor sucesso foi “Jade”, estrelado por David Caruso (recém-saído de “NYPD Blue”) e Linda Fiorentino, um notório thriller erótico fracassado em 1995.
O trabalho mais recente de Friedkin como diretor foi “The Devil and Father Amort” de 2017. Ele também tinha um próximo filme ainda a ser lançado – “The Caine Mutiny Court-Martial”, estrelado por Kiefer Sutherland, Jason Clarke e Jake Lacy, de acordo com sua página IMDb.
Friedkin foi casado quatro vezes – o dele foi casado com a célebre atriz francesa Jeanne Moreau, de 1977 a 1979; a atriz britânica Lesley-Anne Down de 1982 a 1985; jornalista de transmissão Kelly Lange de 1987-1990; e o produtor de cinema de Hollywood Lansing, com quem foi casado de 1991 até sua morte.
Ele deixa a esposa e dois filhos, Jackson e Cedric Friedkin.
*em atualização
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
versão original
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil