Nesta quinta-feira (25), comemorou-se o Dia da Indústria, data que existe desde 1948. De lá para cá, infelizmente, são menos pessoas que se lembram da data, simplesmente pelo fato de que o Brasil vem se desindustrializando década após década.
Pois foi nesse Dia da Indústria que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) veio a público prometer uma neoindustrialização do país.
A intenção é das mais nobres e digna de aplauso –afinal, a indústria oferece empregos de qualidade e não há potência alguma que não tenha uma indústria forte. Mas, reindustrializar como?
O que se apresentou nesta quinta-feira (25) foram medidas de incentivos fiscais e crédito ao consumidor para o setor automotivo produzir carros que o pobre possa comprar – uma vontade do presidente Lula.
Isto está muito longe do que se poderia chamar de política industrial, ou seja, um conjunto abrangente de ações estratégicas.
O setor industrial queixa-se dos mesmos problemas desde sempre: excessiva tributação, baixa produtividade da mão de obra, custo Brasil que a torna pouco competitiva lá fora.
Ou, para usar as palavras da educadora Cláudia Costin: nenhum país que se industrializou tem crianças com apenas quatro horas de aula por dia.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil