Em discurso de Ano Novo neste domingo (31), o presidente da China Xi Jingping disse que a China vai consolidar e reforçar a recuperação econômica do país em 2024.
O líder ainda defendeu que o país estaria reunificado em 2024, num apontamento à Taiwan.
“A China certamente estará reunificada e todos os chineses de ambos os lados do Estreito de Taiwan deverão estar vinculados a um sentido comum de propósito e partilhar a glória do rejuvenescimento da nação chinesa”, afirmou Xi.
Para avançar a modernização chinesa e aprofundar as reformas, Xi defendeu a maior integração de Hong Kong e Macau à China, com o contínuo suporte do governo central aos territórios autônomos.
Após um ano de dificuldades econômicas marcadas pela crise do mercado imobiliário, endividamento de governos locais, demanda fraca e amplo desemprego juvenil, autoridades chinesas prometeram que o governo vai intensificar os esforços para sustentar a recuperação em 2024.
Xi reforçou esse compromisso no discurso dizendo que o país sustentará a retomada com reformas mais profundas.
“[A China] consolidará e reforçará a tendência positiva da recuperação econômica e atingirá um desenvolvimento econômico estável e de longo prazo”, disse o líder chinês, acrescentando que o desenvolvimento seria feito de maneira bem coordenada com qualidade, equilíbrio econômico e segurança.
“Precisamos aprofundar a reforma e a abertura de maneira abrangente, aumentar ainda mais a confiança no desenvolvimento, reforçar a vitalidade econômica e fazer esforços maiores para promover educação, ciência e tecnologia e cultivar talentos.”
Xi concluiu o pronunciamento dizendo que a China manteria uma postura pacifista e de cooperação em 2024 para lidar com os conflitos que ocorrem pelo mundo, com o objetivo de se chegar a um “mundo melhor”.
“Neste exato momento, quando luzes iluminam o céu noturno, todos desejamos prosperidade ao nosso grande país e todos desejemos paz e tranquilidade ao mundo.”
Veja também: Reunificação com Taiwan é inevitável, diz Xi Jinping
*Sob supervisão de André Rigue; com informações de Reuters
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Fonte: CNN Brasil